quinta-feira, 26 de julho de 2007

53

Leonardo é o melhor.

Ele que me desculpe, mas tenho que colocar o link aqui.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

52

DINHEIRO DINHEIRO DINHEIRO

A Prefeitura usou lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas em postos de gasolina como um dos argumentos para fechar o que existe na frende da Vila do Pan. Além de mostrar pura falta de vergonha, acha que eu sou um idiota. Todo ser humano que anda nas ruas dessa cidade sabe que em qualquer posto há uma loja de conveniência que vende de tudo, inclusive cerveja e outras bebidas. Se existe essa enorme vontade de “cumprir a lei” ela não deve ser aplicada só nesse trecho da Avenida Ayrton Senna. Que fechem todos os milhares de postos, em toda Cidade, em todo Estado.

A Prefeitura faz o papel do capitalista que não gosta do capitalismo e resolve a concorrência na base da truculência. Um posto vende mais barato a cerveja e atrapalha interesses econômicos de um monopólio dentro da Vila do Pan. O caso é esse e a Prefeitura é hipócrita.

terça-feira, 24 de julho de 2007

51

Cesar Maia proíbe venda de bebida perto da Vila do Pan.


Estaria o Prefeito preocupado com a saúde e bem estar dos atletas, como afirma? Estranho aceitar isso quando ele não se mostra preocupado com a saúde e o bem estar dos simples habitantes da cidade que deveria administrar.


Lendo a matéria, devidamente colada abaixo, percebemos que a atitude do Prefeito é motivada pelo mesmo interesse que move todo o Pan: DINHEIRO.


Água na cerveja
Bebida é proibida no 'point' do Pan

Plantão | Publicada em 24/07/2007 às 11h03m
Alessandro Soler - O Globo

Atletas de várias delegações confraternizam no domingo. Foto: Gustavo
Stephan de 22/07

RIO - O prefeito Cesar Maia anunciou nesta segunda-feira que vai pôr
fim à farra dos atletas no posto de gasolina em frente à Vila
Pan-Americana. Como O GLOBO mostrou, o "after-hours" das baladas na
boate da vila - que terminam cedo, às 23h - vinha sendo ali, onde uma
lata de cerveja era vendida a R$ 1,80, contra os R$ 4 cobrados pela
loja de conveniência da zona internacional do alojamento.

- Já mandei retirar toda a cerveja do posto. A bebida não é mais
vendida nem para quem vai consumi-la fora dali. Ou acaba a venda de
bebida ou fecho o posto - garantiu Cesar, tranqüilizando o prefeito da
Vila, Paulo Laranjeira, que demonstrara preocupação com o consumo
excessivo de álcool pelos atletas.

Segundo o prefeito, se tivesse havido flagrante, o posto poderia ter
até o alvará de funcionamento cassado.

Os excessos de integrantes das delegações já foram motivo até de
intervenção da Força Nacional de Segurança. Uma confusão na madrugada
de sábado entre atletas de Cuba e do Chile, com direito a empurrões e
muitos xingamentos, exigiu o rápido "deixa-disso" dos policiais.

- Os atletas cubanos e chilenos ficaram se provocando e chegaram às
vias de fato - contou um voluntário, que pediu para não ser
identificado. - A maioria estava visivelmente bêbada.


É claro. Cesar Maia também deve estar com alguma inveja dos atletas fanfarrões, que podem beber e trepar, enquanto ele não tem quem o queira amar e é obrigado a conviver com criaturas sebentas como Nuzman. Ninguém mandou ser chato, burro e reacionário.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

50

Essa é de chorar.

O motivo? Qual a relação com o Pan? Respostas no final da matéria, em negrito.


Agência espacial não recupera carga útil de foguete após lançamento

Publicada em 19/07/2007 às 23h58m

Agências internacionais; Bernardo Mello Franco - O Globo

RIO e BRASÍLIA - Depois de anunciar ter lançado com sucesso o foguete brasileiro de pesquisas VSB-30, às 12h14min desta quinta-feira, a equipe de resgate da Aeronáutica não conseguiu localizar a cápsula no mar. O vôo partiu do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, com duração estimada de 20 minutos. Segundo cálculos da base espacial, a carga útil do veículo de sondagem com nove experimentos científicos deve ter caído na costa maranhense por volta das 12h40. (O Brasil terá tecnologia para mandar uma missão tripulada ao espaço? Vote!)

As equipes de resgate da Aeronáutica tentaram encontrar o módulo durante toda esta tarde, mas desistiram definitivamente da busca ao cair da noite, informou o comando da missão. Sem sucesso, dois helicópteros da Força Aérea e um navio da Marinha estavam de prontidão para completar a Operação Cumã II. Apesar do naufrágio, partes de quatro experimentos foram salvas por acompanhamento de telemetria.

- Não há nenhuma chance de encontrar a carga útil. A maior probabilidade é de que tenha afundado - afirmou à Reuters o coordenador-geral da operação, tenente-coronel Fausto Ivan Barbosa.

Segundo técnicos da Operação Cumã II, o módulo que levou a bordo nove experimentos científicos para testes em ambiente de microgravidade deveria ter caído a cerca de 165 quilômetros da costa maranhense. Mas o equipamento de localização, que deveria emitir ondas de rádio para os aviões da Força Aérea Brasileira que sobrevoam o local, não está funcionando.

Aeronáutica diz que operação não foi um fiasco

Esta seria a primeira vez que o Brasil lançaria experimentos ao espaço em um foguete próprio, a partir de um centro militar localizado em território nacional. Um pára-quedas acoplado à carga útil garantiria a queda do módulo sem que o conteúdo submergisse. A hipótese mais provável é de falha nesse aparelho.

Alguns dos estudos escolhidos são continuações dos que foram conduzidos pelo astronauta brasileiro Marcos Pontes na Estação Espacial Internacional (ISS), no ano passado. Havia projetos considerados estratégicos, como o desenvolvimento de um sistema nacional de guiagem de foguete brasileiros.

Apesar de frustrada, a Aeronáutica diz que a missão não foi um "fiasco".

- Seria errado falarmos em fiasco. É uma operação muito grande e muito difícil de ser atingida - adicionou tenente-coronel Barbosa.

O Brasil coleciona frustrações nesta área. Em 2003, uma descarga elétrica incinerou o Veículo Lançador de Satélite (VLS) às vésperas de seu lançamento, matando 21 pessoas que trabalhavam na ocasião.

Alguns especialistas atribuem as cinco décadas de atraso do Programa Espacial aos parcos investimentos e à militarização do setor. Analistas afirmam que o país poderia superar as atuais dificuldades se a gestão fosse passada às mãos civis.

Na quarta-feira, o comando da missão decidiu trocar o coordenador da operação de resgate do módulo de carga úti. O major Anderson de Oliveira e Silva Júnior foi o indicado para o posto do tenente-coronel Fernando Ventura, que voltou para o Instituto de Aeronáutica e Espaço, em São José dos Campos (SP). A Agência Espacial Brasileira atribuiu o afastamento de Ventura a problemas na agenda do militar, que precisaria reassumir suas funções no interior paulista.

Agência Espacial pediu ajuda a medium para afastar ventos

Programada para o último dia 10, a decolagem do VSB-30 só foi feita depois de sete adiamentos. No início da semana, a Aeronáutica informou que mudaria a inclinação do lançamento para reduzir os efeitos do vento sobre o vôo. Com a mudança, a cápsula cairia cerca de 15 quilômetros além do ponto planejado.

Na noite desta quinta, a Fundação Cacique Cobra Coral divulgou em seu site que a médium Adelaide Scritori, que costuma prestar serviços ao prefeito Cesar Maia para evitar chuvas em Copacabana na noite de réveillon, foi procurada pela AEB para afastar os ventos de Alcântara. Funcionários da agência confirmaram o contato, mas disseram que o pedido de ajuda foi apenas informal. A fundação informou que o trabalho da médium não incluía a localização da carga.

O objetivo da missão era mandar o foguete a uma altura suborbital para provar o efeito da falta de gravidade em nove experimentos científicos. O VSB-30, construído em associação com a DLR (agência espacial alemã), foi orçado em US$ 1,25 milhão, mede 12 metros de comprimento e pesa 2,5 toneladas.


Tinha que ter o Cesar Maia no meio!

A notícia pode não ter nada com o Pan, mas é engraçada. Só o Brasil mesmo para conseguir misturar ciência de ponta com misticismo tribal. E sem sucesso.


Olha o tipo de assessoria que nosso Prefeito contrata! Só espero que não tenha sido paga com dinheiro público. Isso seria demais.

49

Finalmente uma boa notícia!


Toninho Malvadeza morre, deixando de luto o DEMO.

Vai tarde.


Sua morte vem seguida de uma lufada de beleza e esperança.


Já comprei as cervejas. Hoje é dia de festa.


terça-feira, 17 de julho de 2007

48

A impressão que tenho é que não há mais muita coisa que eu possa fazer. O Pan começou e, cansado, não me motivam nenhum dos seus desdobramentos. Nem os fatos políticos, durante esses meses objetos de atenção, estão tendo o devido acompanhamento. Como coloquei em prática meu plano de fuga, até aqui muito bem sucedido, não sei como anda o trânsito. Relatos de familiares me chegam com notícias de caos na Barra. Não estou vivendo essas situações como também não sei de medalhas, desempenhos ou qualquer outro assunto diretamente relacionado às competições. Continuo lendo jornais e blogs diariamente, mas não tenho visto nada de muito edificante na cobertura cada vez mais conformada. Sei que por milagre inúmeras câmeras da CET Rio voltaram a funcionar. Na Barra agora todas estão em operação e, para meu espanto, uma das duas únicas câmeras da Taquara mostra imagem. Vai ver é o tal legado. Os esperados problemas de todos os tipos (aqui, aqui, ali, acolá) se somam ao desinteresse da imprensa dos EUA. São notícias anuladas pelo calor da cobertura abundante e com diluído poder de crítica. O negócio é esperar cada um receber a sua medalha para voltar ao que realmente interessa.


Tenho andado muito ocupado com o trabalho. Importante no momento é fazer com que o Pan não atrapalhe os meus compromissos.

47

A coluna de Helio Fernandes na Tribuna da Imprensa é leitura diária obrigatória. Colo abaixo um pedaço da de hoje.


Os heróicos atletas abandonados

Todo o ouro para Nuzman ou para Ricardo Teixeira

Antes mesmo dos Jogos começarem, o presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) havia ganho ouro, muito ouro. Tanto, que gostaria que os Jogos fossem disputados no Fort Knox. Como o forte é nos EUA, continuaria sendo PAN e seu ouro estaria garantido.

O TCU (Tribunal de Contas da União) fez um tremendo libelo contra Nuzman, este nem tomou conhecimento. Redigido pelo próprio presidente da Academia, ministro Marcos Vilaça, e com acusações irrespondíveis, Nuzman não poderia reclamar do fundo ou da forma. O TCU mandou cópias para as maiores autoridades do governo.

E ainda tivemos que "engolir" a sua voz rouca (e não das ruas) declarando aberto os Jogos. Deveriam abrir no mesmo instante a caça aos corruptos. E da caça passariam à cassação.

Nuzman vendeu com exclusividade para o Portal Terra a cobertura dos Jogos, com proibição para o resto. Quanto custou? Quanto pagaram? Para onde foi o dinheiro? Senadores, deputados federais, estaduais e vereadores do Rio deviam investigar.

Isso agora, hoje, durante os Jogos, sem que se perdessem 1 minuto que fosse.

Não foi apenas o primeiro ouro, no taekwondo. Foi a revelação de uma personalidade, Diogo Silva. E a constatação de como sofrem os atletas brasileiros para se afirmarem, competirem, mostrarem até onde iriam se tivessem apoio, recursos, o mínimo possível.

Diogo é o exemplo do sofrimento, do desgaste diário e permanente, mas sem abandonar a luta (no seu esporte, luta mesmo), sem qualquer reclamação.

Enquanto todo o dinheiro vai para os dirigentes tipo Carlos Artur Nuzman, no caso dele e de outros "dirigentes" as aspas são obrigatórias.

O ganhador do primeiro ouro está muito acima de Nuzman. Este deveria receber a grande punição, o TCU vem pedindo isso há muito tempo. Ficará impune, imune, acumulando fortunas, "privilegiando" até a cunhada?

A grande vaia deveria ter sido para Nuzman. Aplausos? Para os atletas, todos, que apesar das contrariedades, "desapoio" e abandono, conseguem empolgar.

Como todo o patrocínio publicitário sai de órgãos estatais, os esportes que não têm tão grande popularidade deveriam receber também uma parte desse dinheiro. O futebol ficaria totalmente de fora, o enriquecimento ilícito de Ricardo Teixeira, sua formidável arrogância financeira, restritas ao faturamento internacional, que ele guarda na Suíça. Avara e seguramente.

A maioria dos clubes, i-l-i-c-i-t-a-m-e-n-t-e "dirigidos", deveriam sofrer auditoria diária e intransferível. O vôlei, que se transformou no segundo esporte nacional, continuaria a ser patrocinado pelas estatais.

Surfe, skate e outros que crescem muito, natação, que não tem nenhum apoio, ginástica, que cada vez se destaca mais e sem receber o menor apoio, deveriam ser patrocinados. A lição de Diogo Silva deveria servir de estímulo, advertência e poder de decisão das autoridades.

PS - O esporte, qualquer que seja ele, é fator de estímulo, de educação, de fuga da marginalidade. Quantos desses atletas, que ascenderam social e financeiramente, na certa estariam no limite da marginalidade se não fosse o esporte?

PS 2 - Falam muito em educação. O melhor caminho para a conquista é o esporte. Educação e esporte, não sei quem vem em primeiro lugar.



É só não levar em consideração a velha conversa que junta esporte, educação e fuga da criminalidade que a coluna fica perfeita.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

quinta-feira, 12 de julho de 2007

45

Cesar Maia, o estúpido.


É sempre bom repetir. Cesar Maia só abre a boca pra falar merda. Só tecla pra escrever burrices. Só existe para representar o Demo no Rio.


Alguns não têm a capacidade de articular esteticamente os discursos, a realidade, a arte, o belo. Cesar Maia, além disso, também não é capaz de elaborações políticas um pouco mais refinadas. Só sendo mesmo muito burrinho para aguentar aquele ex-blog dele.


Peguei do Dia. Aqui tem a “Íntegra da Nota do Prefeito” que, a matéria diz, foi postada naquele ex-blog onde ele vomita suas besteiras.

44




Amostra do discurso chapa branca sustentado pelo Globo.


É com esse tipo de idiotice que sou obrigado a conviver. O ignorante do repórter policial que postou esse absurdo no seu blog é mesmo um retardado. Não sei de onde ele tirou a idéia de ser essa pichação pró-armamento. Só pode ser do conhecimento primário que ele tem de discurso, arte, significado e expressão. Fazer uma afirmação dessas entrega a baixa capacidade que esse sujeito tem de interpretar a complexidade do mundo que o rodeia. Esse tipo de pensamento está no grau mais básico da compreensão estética. Coisa de homem das cavernas mesmo. Alguém precisa dizer para esse cara que pintar uma árvore cortada não quer dizer que o “pintor” seja a favor do desmatamento e que colocar um fuzil na mão do ridículo Cauê não significa que o autor queira combater o Pan com armas. Os pintores estão de parabéns. Fizeram um stencil muito bacana e mostraram o que todo mundo quer esconder. Vai ver por isso esse barulho todo, não contra a violência, mas contra o ato de protestar.


E no final o cara ainda manda exatamente o que eu falei em um post anterior, pedindo “manifestação com respeito e tolerância ao direito de todos que vão participar da festa”. É inadmissível exigir isso quando os participantes da festa não respeitam o direito de quem não conseguiu um lugar dentro da boca-livre.


quarta-feira, 11 de julho de 2007

43

No post anterior faltou dizer que o stencil dos caras é bem bacana.


42

O Globo é ridículo mesmo. Usa confusão como método de informação. Para o jornal e grande parte da bem situada situação política, protesto só pode se feito se maneirar o tom. Voz alta, intervenção, não é protesto, é vandalismo, destruição, terrorismo. Como se todos fossem obrigados a estar de acordo com os absurdos do Pan e com o absurdo da Cidade, não admitem reclamações, de qualquer tipo. Se alguém quiser reclamar, que o faça baixo e escondido.

Coisa de gente saudosa dos tempos de ditadura. Agora preferem simplesmente negar a realidade, fingir que não existem crianças com arma na mão. Esquecem inclusive que acabaram de matar algumas no recente conflito no Complexo do Alemão.


Apesar de não ser pichador e de nunca ter recorrido a esse recurso para me expressar, vejo legitimidade em ações desse tipo. É o preço que se paga pela hipocrisia, pela mentira. Quando o descontentamento encontra todos os canais oficiais de comunicação fechados o que é possível fazer? Mandar uma cartinha para o Cesar Maia?


A imagem eu achei no A Verdade do Pan 2007.


41

Mais um exemplo de carioquice típica.


O carioca é um desgraçado. Sempre quer se dar bem, não importa a situação, não importa o método. Ele se acha melhor que os outros ou simplesmente nem sabe o que é o outro. O carioca estaciona onde quer, não pára no sinal, usa o acostamento como pista, faz qualquer coisa em troca de outra e ainda reclama que está sendo passado para trás em Brasília. Que raça ruim. O Pan já começou todo errado, desde a época de projeto, por ter muito carioca envolvido. Está no sangue de nossa gente a propensão à corrupção, ao esculacho, ao desrespeito. Não adianta achar que um evento de porte internacional muda a base do comportamento de um povo. Isso não existe. O que acontecerá é que os Jogos Pan-Americanos vão acontecer e o carioca vai fazer de tudo para continuar se dando bem. O caso relatado no Blog do Pan do estadao.com.br não é exceção. O carioca é assim. Não há Pan, Parapan, intervenção da ONU ou bomba atômica que dê jeito.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

40

O Pan é propaganda política do Cesar Maia, aquele do Demo.


Acho que descobri o verdadeiro objetivo do Pan. Servir de propaganda política descarada para o prefeito do Rio e seu partido do Demo. Essa página pessoal do Cesar Maia deixa isso bem claro, mostrando construções do evento esportivo como se fossem obras dele e não da Prefeitura. Cesar Maia sempre gostou de confundir o cargo de prefeito com a sua própria imagem e, como político safado, se apropria de “realizações” da máquina administrativa como se fosse o criador/idealizador/construtor/dono. O Pan pode ser mostrado como conquista da Prefeitura, mas não como obra do homem que ocupa um posto eletivo. Quem pagou por tudo foi o povo carioca e não o Cesar Maia.


Que desgraçado.

39

A Palhaçada do Pan não é atualizado com a freqüência que eu gostaria. O motivo, porém, não é a tão comum falta de assunto que mais cedo ou mais tarde acaba vitimando boa parte dos blogs. O que emperra A Palhaçada é o excesso. É tanta coisa escabrosa, tanta coisa bizarra, tanta sem-vergonhice da organização do Pan que os assuntos entopem minha cabeça e provocam curto. Ao longo do dia a rotina de pesquisa me mostra inúmeros casos que merecem comentários. Mas confesso, é demais para mim. Não sou capaz de lidar com tanta coisa feia ao mesmo tempo.


Nos últimos dias tivemos notícias de acontecimentos horrendos, safadeza policial, trabalho escravo na Vila do Pan. Tudo isso no meio de uma reorganização forçada do trânsito e do colapso total dos transportes públicos (na sexta-feira fiquei mais de duas horas parado em um engarrafamento em um local onde nunca havia engarrafado antes). É muita barbaridade para uma cabeça só.


A idéia era começar a falar sobre o plano da CET Rio, mas outros acontecimentos requisitaram urgência. Pelo que pude perceber no pdf com as rotas e pelo que pude notar no meu trajeto casa/trabalho, eu ficaria ilhado em Jacarepaguá, refém das faixas laranjas, caso não tivesse pensado em uma estratégia de fuga.


Se a Prefeitura é obrigada arquitetar um plano especial de transporte que privilegia o uso das vias pela Família Pan, ela acaba por assumir que o trânsito é um empecilho. Se fosse bom, ela não precisaria fechar ruas e reservar pistas para as delegações de atletas. A única coisa que qualquer prefeitura ou governo decentes podem fazer para resolver o problema do trânsito é investir pesado em transporte público e peitar máfias de empresas e cooperativas de ônibus e vans. Cesar Maia sabe que o problema do trânsito existe no Rio por simples falta de transporte de massa somada ao espírito de porco do carioca, criatura que odeia pobre e contato com pobre.


Diante do iminente aumento do caos e no auge de seus delírios, nosso prefeito tem a coragem de pedir para que usemos transporte público durante o Pan.


Qual transporte? Ele existe?


Lá onde eu moro, não.


Cesar Maia só abre a boca pra falar merda.



sexta-feira, 6 de julho de 2007

38

Antecipei o luto. Era para começar só no dia dos jogos, mas a Cidade e o Estado me obrigam a não esperar até lá.

00

Da página da PMERJ

MISSÃO, VISÃO E VALORES DA PMERJ
MISSÃO DA PMERJ
Atender, de forma eficaz e definitiva, às demandas relativas à preservação da Ordem Pública, aumentando a sensação de segurança da população, satisfazendo as expectativas e necessidades da comunidade e criando com os cidadãos uma relação de confiança e respeito mútuo, em conformidade com os princípios éticos e legais.
VISÃO DE FUTURO DA PMERJ
Ser uma empresa-cidadã, percebida pela comunidade como uma instituição moderna, reconhecidamente transparente e eficaz, destacando-se pelo uso de tecnologia avançada e por profissionais motivados e capacitados, sensíveis aos anseios da população e comprometidos com o cumprimento das leis e a proteção da sociedade, através da melhoria permanente dos serviços prestados.
VALORES DA PMERJ
› Ética
› Responsabilidade social
› Qualidade na proteção e atendimento ao cidadão
› Melhoria contínua dos serviços
› Máxima integração PM x Comunidade
› Comunicação clara e constante com os públicos
› Valorização do público interno
› Orgulho de ser Policial Militar
› Modernização
› Educação com aprimoramento constante
› Lealdade
› Uso gradativo da força
› Inteligência
› Cordialidade

quinta-feira, 5 de julho de 2007

37

Introdução ao próximo post


A CET Rio mostrava isso ontem na Internet.

Vejam hora do relógio da câmera e comparem com a do computador. A hora do computador estava certa.


Essa câmera não era exceção, não era apenas uma pequena falha, como é possível ver nas imagens abaixo.



Tudo azul para essa câmera. Que beleza!


Mas o pior é que a “falha” permaneceu ate tarde. Vejam, quase meia-noite e tudo continuava errado.




Não adiantava ficar atualizando o frame específico da câmera. Ele não mudava.


36

Continuando.


Arnaldo Antunes pisa mais uma vez. E dessa vez pisa feio.


Fazer anúncio de televisão para grande provedor de Internet já foi difícil de engolir. Também não deu para achar nem um pouco bacana gravar voz e textos seus para comercial de supermercado. Arnaldo Antunes, pelo menos para mim, era uma pessoa que construiu uma imagem artística baseada na crítica e na formulação de novas possibilidades estéticas. Foi muito triste vê-lo vincular sua personalidade de criador ao mercado. Não me cabe questionar as escolhas de ninguém. Sei disso. Mas a partir desse momento a figura de Arnaldo Antunes perdeu muito do seu valor.


Tudo bem, passou.


Quando estava me reconciliando de verdade com as criações do Arnaldo, quando estava voltando a folhear seus livros de poesia, quando estava começando a recolocar seus Cds para tocar, vem ele e me faz mais essa.


Foda. Aí também já é demais.


Vou jogar tudo fora. Cds, livros, tudo.

35

Vamos com calma pois tem muita coisa para ser comentada.


Começando.


Comerciantes reclamam de "monopólio" na produção de artigos do Pan


Notícia do JB Online, muito boa. Os cariocas, inocentes, realmente achavam que o bolo seria comido por todo mundo. Eles também continuam acreditando em coisas do tipo “inclusão pelo esporte” e “desenvolvimento social” no rastro do Pan.


Desde o início o Pan já se mostrava como projeto egoísta. Foi imposto e, diante da apatia carioca, aceito. Os ganhos prometidos até agora não apareceram. E os transtornos escondidos estão prestes a pular no colo de quem mora no Rio. Evento excludente, todo ele foi pensado para beneficiar apenas uma ínfima parte da população da cidade.


Quem não está satisfeito, insatisfeito ficará. Como em uma ditadura, com Cesar Maia e a corja do CO Rio não adianta falar.