segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Isso é só o fim

Isso aqui acabou. O Rio de Janeiro acabou. A partir de amanhã eu começo um novo e ambicioso projeto chamado Decrepitude Cesar Maia.

Torçam por mim nessa cruzada.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

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Leonardo é o melhor.

Ele que me desculpe, mas tenho que colocar o link aqui.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

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DINHEIRO DINHEIRO DINHEIRO

A Prefeitura usou lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas em postos de gasolina como um dos argumentos para fechar o que existe na frende da Vila do Pan. Além de mostrar pura falta de vergonha, acha que eu sou um idiota. Todo ser humano que anda nas ruas dessa cidade sabe que em qualquer posto há uma loja de conveniência que vende de tudo, inclusive cerveja e outras bebidas. Se existe essa enorme vontade de “cumprir a lei” ela não deve ser aplicada só nesse trecho da Avenida Ayrton Senna. Que fechem todos os milhares de postos, em toda Cidade, em todo Estado.

A Prefeitura faz o papel do capitalista que não gosta do capitalismo e resolve a concorrência na base da truculência. Um posto vende mais barato a cerveja e atrapalha interesses econômicos de um monopólio dentro da Vila do Pan. O caso é esse e a Prefeitura é hipócrita.

terça-feira, 24 de julho de 2007

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Cesar Maia proíbe venda de bebida perto da Vila do Pan.


Estaria o Prefeito preocupado com a saúde e bem estar dos atletas, como afirma? Estranho aceitar isso quando ele não se mostra preocupado com a saúde e o bem estar dos simples habitantes da cidade que deveria administrar.


Lendo a matéria, devidamente colada abaixo, percebemos que a atitude do Prefeito é motivada pelo mesmo interesse que move todo o Pan: DINHEIRO.


Água na cerveja
Bebida é proibida no 'point' do Pan

Plantão | Publicada em 24/07/2007 às 11h03m
Alessandro Soler - O Globo

Atletas de várias delegações confraternizam no domingo. Foto: Gustavo
Stephan de 22/07

RIO - O prefeito Cesar Maia anunciou nesta segunda-feira que vai pôr
fim à farra dos atletas no posto de gasolina em frente à Vila
Pan-Americana. Como O GLOBO mostrou, o "after-hours" das baladas na
boate da vila - que terminam cedo, às 23h - vinha sendo ali, onde uma
lata de cerveja era vendida a R$ 1,80, contra os R$ 4 cobrados pela
loja de conveniência da zona internacional do alojamento.

- Já mandei retirar toda a cerveja do posto. A bebida não é mais
vendida nem para quem vai consumi-la fora dali. Ou acaba a venda de
bebida ou fecho o posto - garantiu Cesar, tranqüilizando o prefeito da
Vila, Paulo Laranjeira, que demonstrara preocupação com o consumo
excessivo de álcool pelos atletas.

Segundo o prefeito, se tivesse havido flagrante, o posto poderia ter
até o alvará de funcionamento cassado.

Os excessos de integrantes das delegações já foram motivo até de
intervenção da Força Nacional de Segurança. Uma confusão na madrugada
de sábado entre atletas de Cuba e do Chile, com direito a empurrões e
muitos xingamentos, exigiu o rápido "deixa-disso" dos policiais.

- Os atletas cubanos e chilenos ficaram se provocando e chegaram às
vias de fato - contou um voluntário, que pediu para não ser
identificado. - A maioria estava visivelmente bêbada.


É claro. Cesar Maia também deve estar com alguma inveja dos atletas fanfarrões, que podem beber e trepar, enquanto ele não tem quem o queira amar e é obrigado a conviver com criaturas sebentas como Nuzman. Ninguém mandou ser chato, burro e reacionário.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

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Essa é de chorar.

O motivo? Qual a relação com o Pan? Respostas no final da matéria, em negrito.


Agência espacial não recupera carga útil de foguete após lançamento

Publicada em 19/07/2007 às 23h58m

Agências internacionais; Bernardo Mello Franco - O Globo

RIO e BRASÍLIA - Depois de anunciar ter lançado com sucesso o foguete brasileiro de pesquisas VSB-30, às 12h14min desta quinta-feira, a equipe de resgate da Aeronáutica não conseguiu localizar a cápsula no mar. O vôo partiu do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, com duração estimada de 20 minutos. Segundo cálculos da base espacial, a carga útil do veículo de sondagem com nove experimentos científicos deve ter caído na costa maranhense por volta das 12h40. (O Brasil terá tecnologia para mandar uma missão tripulada ao espaço? Vote!)

As equipes de resgate da Aeronáutica tentaram encontrar o módulo durante toda esta tarde, mas desistiram definitivamente da busca ao cair da noite, informou o comando da missão. Sem sucesso, dois helicópteros da Força Aérea e um navio da Marinha estavam de prontidão para completar a Operação Cumã II. Apesar do naufrágio, partes de quatro experimentos foram salvas por acompanhamento de telemetria.

- Não há nenhuma chance de encontrar a carga útil. A maior probabilidade é de que tenha afundado - afirmou à Reuters o coordenador-geral da operação, tenente-coronel Fausto Ivan Barbosa.

Segundo técnicos da Operação Cumã II, o módulo que levou a bordo nove experimentos científicos para testes em ambiente de microgravidade deveria ter caído a cerca de 165 quilômetros da costa maranhense. Mas o equipamento de localização, que deveria emitir ondas de rádio para os aviões da Força Aérea Brasileira que sobrevoam o local, não está funcionando.

Aeronáutica diz que operação não foi um fiasco

Esta seria a primeira vez que o Brasil lançaria experimentos ao espaço em um foguete próprio, a partir de um centro militar localizado em território nacional. Um pára-quedas acoplado à carga útil garantiria a queda do módulo sem que o conteúdo submergisse. A hipótese mais provável é de falha nesse aparelho.

Alguns dos estudos escolhidos são continuações dos que foram conduzidos pelo astronauta brasileiro Marcos Pontes na Estação Espacial Internacional (ISS), no ano passado. Havia projetos considerados estratégicos, como o desenvolvimento de um sistema nacional de guiagem de foguete brasileiros.

Apesar de frustrada, a Aeronáutica diz que a missão não foi um "fiasco".

- Seria errado falarmos em fiasco. É uma operação muito grande e muito difícil de ser atingida - adicionou tenente-coronel Barbosa.

O Brasil coleciona frustrações nesta área. Em 2003, uma descarga elétrica incinerou o Veículo Lançador de Satélite (VLS) às vésperas de seu lançamento, matando 21 pessoas que trabalhavam na ocasião.

Alguns especialistas atribuem as cinco décadas de atraso do Programa Espacial aos parcos investimentos e à militarização do setor. Analistas afirmam que o país poderia superar as atuais dificuldades se a gestão fosse passada às mãos civis.

Na quarta-feira, o comando da missão decidiu trocar o coordenador da operação de resgate do módulo de carga úti. O major Anderson de Oliveira e Silva Júnior foi o indicado para o posto do tenente-coronel Fernando Ventura, que voltou para o Instituto de Aeronáutica e Espaço, em São José dos Campos (SP). A Agência Espacial Brasileira atribuiu o afastamento de Ventura a problemas na agenda do militar, que precisaria reassumir suas funções no interior paulista.

Agência Espacial pediu ajuda a medium para afastar ventos

Programada para o último dia 10, a decolagem do VSB-30 só foi feita depois de sete adiamentos. No início da semana, a Aeronáutica informou que mudaria a inclinação do lançamento para reduzir os efeitos do vento sobre o vôo. Com a mudança, a cápsula cairia cerca de 15 quilômetros além do ponto planejado.

Na noite desta quinta, a Fundação Cacique Cobra Coral divulgou em seu site que a médium Adelaide Scritori, que costuma prestar serviços ao prefeito Cesar Maia para evitar chuvas em Copacabana na noite de réveillon, foi procurada pela AEB para afastar os ventos de Alcântara. Funcionários da agência confirmaram o contato, mas disseram que o pedido de ajuda foi apenas informal. A fundação informou que o trabalho da médium não incluía a localização da carga.

O objetivo da missão era mandar o foguete a uma altura suborbital para provar o efeito da falta de gravidade em nove experimentos científicos. O VSB-30, construído em associação com a DLR (agência espacial alemã), foi orçado em US$ 1,25 milhão, mede 12 metros de comprimento e pesa 2,5 toneladas.


Tinha que ter o Cesar Maia no meio!

A notícia pode não ter nada com o Pan, mas é engraçada. Só o Brasil mesmo para conseguir misturar ciência de ponta com misticismo tribal. E sem sucesso.


Olha o tipo de assessoria que nosso Prefeito contrata! Só espero que não tenha sido paga com dinheiro público. Isso seria demais.

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Finalmente uma boa notícia!


Toninho Malvadeza morre, deixando de luto o DEMO.

Vai tarde.


Sua morte vem seguida de uma lufada de beleza e esperança.


Já comprei as cervejas. Hoje é dia de festa.


terça-feira, 17 de julho de 2007

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A impressão que tenho é que não há mais muita coisa que eu possa fazer. O Pan começou e, cansado, não me motivam nenhum dos seus desdobramentos. Nem os fatos políticos, durante esses meses objetos de atenção, estão tendo o devido acompanhamento. Como coloquei em prática meu plano de fuga, até aqui muito bem sucedido, não sei como anda o trânsito. Relatos de familiares me chegam com notícias de caos na Barra. Não estou vivendo essas situações como também não sei de medalhas, desempenhos ou qualquer outro assunto diretamente relacionado às competições. Continuo lendo jornais e blogs diariamente, mas não tenho visto nada de muito edificante na cobertura cada vez mais conformada. Sei que por milagre inúmeras câmeras da CET Rio voltaram a funcionar. Na Barra agora todas estão em operação e, para meu espanto, uma das duas únicas câmeras da Taquara mostra imagem. Vai ver é o tal legado. Os esperados problemas de todos os tipos (aqui, aqui, ali, acolá) se somam ao desinteresse da imprensa dos EUA. São notícias anuladas pelo calor da cobertura abundante e com diluído poder de crítica. O negócio é esperar cada um receber a sua medalha para voltar ao que realmente interessa.


Tenho andado muito ocupado com o trabalho. Importante no momento é fazer com que o Pan não atrapalhe os meus compromissos.

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A coluna de Helio Fernandes na Tribuna da Imprensa é leitura diária obrigatória. Colo abaixo um pedaço da de hoje.


Os heróicos atletas abandonados

Todo o ouro para Nuzman ou para Ricardo Teixeira

Antes mesmo dos Jogos começarem, o presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) havia ganho ouro, muito ouro. Tanto, que gostaria que os Jogos fossem disputados no Fort Knox. Como o forte é nos EUA, continuaria sendo PAN e seu ouro estaria garantido.

O TCU (Tribunal de Contas da União) fez um tremendo libelo contra Nuzman, este nem tomou conhecimento. Redigido pelo próprio presidente da Academia, ministro Marcos Vilaça, e com acusações irrespondíveis, Nuzman não poderia reclamar do fundo ou da forma. O TCU mandou cópias para as maiores autoridades do governo.

E ainda tivemos que "engolir" a sua voz rouca (e não das ruas) declarando aberto os Jogos. Deveriam abrir no mesmo instante a caça aos corruptos. E da caça passariam à cassação.

Nuzman vendeu com exclusividade para o Portal Terra a cobertura dos Jogos, com proibição para o resto. Quanto custou? Quanto pagaram? Para onde foi o dinheiro? Senadores, deputados federais, estaduais e vereadores do Rio deviam investigar.

Isso agora, hoje, durante os Jogos, sem que se perdessem 1 minuto que fosse.

Não foi apenas o primeiro ouro, no taekwondo. Foi a revelação de uma personalidade, Diogo Silva. E a constatação de como sofrem os atletas brasileiros para se afirmarem, competirem, mostrarem até onde iriam se tivessem apoio, recursos, o mínimo possível.

Diogo é o exemplo do sofrimento, do desgaste diário e permanente, mas sem abandonar a luta (no seu esporte, luta mesmo), sem qualquer reclamação.

Enquanto todo o dinheiro vai para os dirigentes tipo Carlos Artur Nuzman, no caso dele e de outros "dirigentes" as aspas são obrigatórias.

O ganhador do primeiro ouro está muito acima de Nuzman. Este deveria receber a grande punição, o TCU vem pedindo isso há muito tempo. Ficará impune, imune, acumulando fortunas, "privilegiando" até a cunhada?

A grande vaia deveria ter sido para Nuzman. Aplausos? Para os atletas, todos, que apesar das contrariedades, "desapoio" e abandono, conseguem empolgar.

Como todo o patrocínio publicitário sai de órgãos estatais, os esportes que não têm tão grande popularidade deveriam receber também uma parte desse dinheiro. O futebol ficaria totalmente de fora, o enriquecimento ilícito de Ricardo Teixeira, sua formidável arrogância financeira, restritas ao faturamento internacional, que ele guarda na Suíça. Avara e seguramente.

A maioria dos clubes, i-l-i-c-i-t-a-m-e-n-t-e "dirigidos", deveriam sofrer auditoria diária e intransferível. O vôlei, que se transformou no segundo esporte nacional, continuaria a ser patrocinado pelas estatais.

Surfe, skate e outros que crescem muito, natação, que não tem nenhum apoio, ginástica, que cada vez se destaca mais e sem receber o menor apoio, deveriam ser patrocinados. A lição de Diogo Silva deveria servir de estímulo, advertência e poder de decisão das autoridades.

PS - O esporte, qualquer que seja ele, é fator de estímulo, de educação, de fuga da marginalidade. Quantos desses atletas, que ascenderam social e financeiramente, na certa estariam no limite da marginalidade se não fosse o esporte?

PS 2 - Falam muito em educação. O melhor caminho para a conquista é o esporte. Educação e esporte, não sei quem vem em primeiro lugar.



É só não levar em consideração a velha conversa que junta esporte, educação e fuga da criminalidade que a coluna fica perfeita.

sexta-feira, 13 de julho de 2007